sexta-feira, 26 de agosto de 2011

O que eu precisava...


E tudo o que eu precisava a pouco, era sair deste quarto, pegar meu carro e dar uma volta. E assim o fiz. Saí sem destino, para espairecer a cabeça e esquecer pelo menos por um minuto de tudo o que me cerca. Foi então que encontrei o mar, e, naquela imensidão, caminhei. Percorri toda a beira que alcancei e vi como era bonito e infinito aquele lugar. Naqueles poucos minutos, carreguei comigo o que era necessário. Nada de bolsa, celular. Nada disso era preciso, pois simplesmente, o que eu necessitava era estar ali, sem ninguém, olhando o mar, esperando as ondas virem até mim, sem eu precisar ir atrás de nada... E a sensação que tive era que as ondas queriam me levar... Por mais que eu me esquivasse, elas me encontravam, molhavam meu pés, como se quisessem dizer alguma coisa forte e intensa. Por alguns segundos me deixei levar, esqueci do mundo e das coisas que me fazem mal, carreguei comigo apenas aquela vontade intensa de que tudo fique em paz. Nos poucos minutos que estive ali, vi como é bom a liberdade de poder correr, sentar, pular, cantar e até gritar muiiito alto, sem se preocupar com nada e com ninguém. Percebi que a felicidade está nas coisas simples e não há nada que irá mudar isso.




Naquele momento que estive ali, passaram-se tantas coisas na minha mente, que me arrependi de não ter levado caneta e papel para expor tudo. E como tudo que vem rápido, vai rápido, grande parte das coisas que pensei, já se foram, restaram apenas as que deixei aqui.




Um beijo a todos que passam por aqui.



Angeli.

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